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Como os GPS encontram as melhores rotas?

19/04/2011





A era dos mapas em papel já era. Hoje em dia, a moda é usar um localizador de rotas, como um GPS ou mapas online (como o Google Maps) para decidir suas rotas.


Cada um deles pode dar resultados diferentes, diversas opções de rotas. A variação de tempo entre esses caminhos pode chegar a mais de uma hora. A explicação é que alguns são adaptados para as condições de tráfego, mas será?
Nem sempre eles mostram o melhor caminho. Mas como é que estes aparelhos e aplicativos encontram os caminhos que a gente quer? O básico é que ele primeiro supõe que você dirige legalmente, contam a distância de onde você está até onde quer ir, fazem cálculos padrão para quanto tempo alguns imprevistos podem acrescentar a essa rota, e em seguida verificam essas amostras com percursos reais.
Eles procuram o caminho mais curto entre as vias rodoviárias disponíveis, e, em seguida, se referem a um banco de dados de vias principais, e elegem o “menor melhor caminho”.
Dessa forma, as variações tendem a ser proporcionalmente maiores onde menos trechos do percurso são em estradas principais.
Também há uma questão pessoal: entre as opções que lhe estão disponíveis, você escolhe o localizador de rotas que oferece a viagem mais rápida, mais lenta, ou média? Se você acha que é possível que algum deles saiba um caminho melhor, faz sentido escolher o mais rápido.
Mas como isso pode acontecer? A distância é a distância, a viagem vai levar o tempo que tiver que levar. Isto não muda só porque um localizador pensa o contrário.
Fica a questão se a esperança, comum em muitas áreas da vida, faz diferença. Em outras palavras, nós escolhemos aquilo que achamos que vai acontecer.
Existem pessoas que se gabam, dizendo que fizeram uma viagem mais rápida do que realmente foi (viu como sou bom?), ou mais lenta do que realmente foi (olha o trabalho que tive para chegar aqui). Infelizmente, medida é outra coisa. A medição, como todos nós sabemos, depende também de quem está medindo.
 [BBC]

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