A morte de Osama Bin Laden ainda está envolvida em muitos mistérios que a Agência Central de Inteligência (CIA) e o governo dos EUA vão revelando aos poucos. Um dos detalhes da operação comandada pela CIA e os Navy Seals da Marinha americana divulgado foi o codinome usado por eles para se referir à operação contra o terrorista: Geronimo. No momento em que a unidade especial cumpriu sua missão, uma mensagem foi enviada por rádio: “Geronimo – EKIA”, sigla para Enemy Killed in Action (inimigo morto na ação).
Mas, por que Geronimo?
Mas, por que Geronimo?
Geronimo foi um líder indígena norte americano, da etnia Chiricahua Apache, que viveu entre os anos 1828 e 1909. Ele participou de diversas batalhas contra o México e os EUA que tentavam invadir o território Apache durante o combate, conhecido como as Guerras Apache, que durou décadas.
Ainda não se sabe se o codinome tem relação com o nome do famoso índio guerreiro, mas ele se encaixa no episódio por várias razões: Geronimo se tornou uma lenda por sua bravura e fugas incríveis durante as batalhas contra os dois países e a operação da Marinha americana, um ataque surpresa, foi considerada mais perigosa que bombardear à distância o local onde Bin Laden estava. “Geronimo” também é a palavra que os paraquedistas das forças armadas americanas gritam quando eles saltam de um avião, e os Seals saíram de um helicóptero para chegar ao complexo onde o líder da Al Qaeda estava.
Na verdade, Geronimo não é um nome. O índio Apache nasceu chamado “Goyahkla”, que significa “Aquele que boceja”. Foram os mexicanos que passaram a chamá-lo de Geronimo depois de um confronto onde ele derrotou diversos soldados armados com facas e armas de fogo e os botou para correr chamando por São Jerônimo.
Depois de dedicar sua vida para salvar seu povo, Geronimo morreu de pneumonia, com 79 anos, como prisioneiro dos EUA, em Oklahoma.
Depois de dedicar sua vida para salvar seu povo, Geronimo morreu de pneumonia, com 79 anos, como prisioneiro dos EUA, em Oklahoma.