1 de Janeiro de 1963 é um dia que vai ficar marcado na história dos Estados Unidos para sempre. Foi o dia em que Abraham Lincoln divulgou a Proclamação da Emancipação, o que levou à libertação dos escravos, numa altura em que a escravatura estava em força. Com esta decisão, o nome de Abraham Lincoln nunca mais foi esquecido. Além de ter sido o 16º Presidente dos Estados Unidos (1861-1865) foi também o primeiro Presidente do Partido Republicano dos Estados Unidos da América.

Em 1858, disputa com Stephen A. Douglas, uma vaga ao Senado, desafiando-o para diversos debates sobre a extensão da escravidão nos territórios livres. Perde as eleições, mas passou a ser uma figura de destaque nacional, o que abriu oportunidade à sua candidatura à Presidência em 1860.
Em Março de 1861, tomou posse. Onze estados do Sul que não concordavam com os seus ideais retiraram-se e formaram a Confederação dos Estados Unidos da América. Tudo isto deu origem à Guerra Civil Americana, que opôs o norte ao sul. A 12 de Abril os confederados começaram os bombardeamentos. Lincoln não cedeu, bloqueou os portos sulistas e aumentou o exército. Apesar dos insucessos iniciais e da consequente impopularidade, mantinha-se firme. Para ele, os EUA representavam uma experiência da capacidade de um povo para se governar a si mesmo. Com a publicação da proclamação que concedia a liberdade aos escravos dos estados confederados, tudo mudou. A Guerra ganhou um novo sentido, à medida que a escravatura ia sendo abolida. A 1 de Abril de 1865 termina a guerra civil. A vitória dos nortistas levou à reeleição de Lincoln. Só que 14 dias após o término da guerra, foi assassinado em Washington DC, enquanto assistia a uma peça de teatro. Um dos actores mais conhecidos da época, John Wilkes Booth, defensor da causa sulista, deu-lhe um tiro na cabeça. Lincoln acabaria por não resistir e morreu no dia seguinte.