A teoria da relatividade tornou-o famoso a nível mundial e apesar de já ter falecido há mais de meio século é a pessoa mais conhecida a nível internacional. Falar em génio, é falar em Einstein.
Nasce a 14 de Março de 1879 em Ulm, Alemanha, no seio de uma família judaica, que não cumpre os rituais judeus, por os considerar obsoletos. Com 3 anos de idade, ainda não falava, mas tornou-se um aluno exemplar. Passa uma infância triste ao ser gozado pelos colegas. Aos 5 anos, começa a ter aulas em casa. Um ano depois, aprende a tocar violino, instrumento que inicialmente repudia, mas que se torna o seu passatempo preferido, tocando sonatas de Mozart. Como não era judeu praticante, entrou para uma escola católica e passou a frequentar a catequese. Curioso, é que decide ir contra as crenças da família e começa a cumprir os rituais judeus. Sempre foi dos melhores alunos da turma, principalmente a latim e matemática. Com 10 anos, ao tornar-se amigo de um jovem estudante de medicina, começa a ler importantes obras cientificas filosóficas, acabando por abandonar a fé judaica com 12 anos. Daqui até aos 16 anos estuda cálculo diferencial e integral. O pai queria que ele estudasse engenharia eléctrica, para ajudar no negócio de família, empresa de sistemas eléctricos, mas Einstein tinha outros projectos e não acreditava no regime escolar, acusando-o de levar a uma aprendizagem por memorização.
Entretanto a família muda-se para Itália, já que o negócio de família acaba por falir. Einstein tinha 15 anos e decide ficar em Munique, só que as saudades da família são mais fortes e junta-se a eles.
Em 1895, decide entrar para a universidade em Zurique, Suíça, antes de completar o secundário. Reprova nos exames de admissão, e vai ir estudar para Aarau, renunciando à cidadania alemã e naturalizando-se suíço. Volta a tentar entrar na Universidade Tecnológica de Zurique, onde consegue concluir a graduação em Física, em 1900. Três anos depois casa e tem três filhos. Em 1905 faz o doutoramento e escreve quatro artigos que revolucionaram a Física moderna, o que tornou este o “annus mirabilis” para Einstein. Em 1914 instala-se em Berlim, para dirigir um Instituto de Física e ser professor na Universidade de Berlim e torna-se novamente cidadão alemão. Em 1919, divorcia-se e casa com uma prima. Dois anos depois recebe o prémio Nobel de Física pela explicação do efeito fotoeléctrico, onde deduz a famosa equação E=mc2, que veio a estar na base de construção de bombas atómicas.
De 1925 a 1928 preside a Universidade Hebraica de Jerusalém. Em 1933, renuncia novamente à nacionalidade alemã, porque com Hitler no poder, sente-se ameaçado. Apanha um navio e segue para os Estados Unidos da América, onde se torna cidadão americano em 1940. Até então dava aulas na prestigiada Universidade de Princeton. Em 1945 reforma-se da carreira universitária.
Acaba por falecer a 18 de Abril de 1955, com 76 anos, com um aneurisma. O corpo foi cremado, mas o cérebro foi doado a um cientista.